ANTÔNIO DE MEDEIROS COSTA (1918/2006).
Nasceu em São Tomé no dia 14/06/1918 e faleceu em Natal no dia 14/05/2006, sendo filho de Silvino da Costa Medeiros e Auta Aurora de Araújo. Irmão de Félix, Perpétua, Raimundo, Sara, José, Cândida, Hermes, Rute e Lourdes. Era neto pela parte do pai de Félix Antônio de Medeiros e Teresa Duquesa Faria de Medeiros; e pelo lado da mãe de Antônio Honorato de Araújo e Cândida das Mercês de Araújo. Para atender ao seu pedido, domingo pela manhã tive a grata satisfação de me sentar à mesa, sob o telhado do alpendre da casa de Seu Hermes Medeiros Costa (*Saco do Olho d’Água/Acari, *28/08/1928), irmão de ANTÔNIO MEDEIROS, mais as presenças de Toinho, esse o caçula dos homens de Seu ANTÔNIO MEDEIROS, e de Dona Dudu (Josefa Aura de Medeiros *Vaca Brava/Acari, 01/09/1927), esposa de Seu Hermes. A conversa rolou gostosa e diversas lembranças foram tangidas para o presente, sob os aboios da saudade, ajudando-nos a compreender melhor o macho ANTÔNIO MEDEIROS. Foram inúmeras histórias contadas entre risos e água nos olhos do irmão caçula, se dizendo gêmeo de ANTÔNIO MEDEIROS, apesar da diferença de dez anos separando-os na idade. Ouvi que ele cursou até a 2ª série do primeiro grau menor, quando veio estudar na rua - no Grupo Escolar Tomaz de Araújo, trazido com outros primos pela avó Cândida. Mas, largou a escola para voltar a trabalhar na zona rural auxiliando os pais no labor diário, morando “nas terras cedidas por seu ‘tio’ Hermógenes Pereira de Araújo” (*Acari, 19/04/1884 +Acari, 1º/11/1954), no Sítio Saco do Olho d’Água, onde permaneceu de 1925 a 1935 (Seu Hermógenes doara em regime de empréstimo a terra para Seu Silvino pai de Seu ANTÔNIO MEDEIROS trabalhar, sem cobrar nada por tal). E aí Seu Hermes começou a olhar com mais frequência para cima, recordando fatos e pessoas, narrando coisas de 1935 quando ANTÔNIO MEDEIROS foi morar com o pai e toda a família no Sítio Cardeiro, propriedade do Sr. Silvino Balá (Silvino Adonias Bezerra *Fazenda Pendanga/Acari, 04/07/1891 +Acari, 21/04/1959). Dos irmãos apenas Félix, o mais velho, não seguiu essa viagem. Se encontrava no Sudeste do país servindo às Forças Armadas. Em 1936 ANTÔNIO MEDEIROS foi o cevador de algodão no descaroçador do Cardeiro, substituindo Sebastião Bezerra de Araújo (*Acauã/Acari, 30/071902 +Acari, 10/01/1989), sendo esse irmão de João Bezerra Neto – João Cotó (*Acauã/Acari, 14/10/1907 +Acari, 23/09/1993). Em 1937 a família foi para a Fazenda Pinturas, continuando a trabalhar com Seu Silvino Balá, onde ANTÔNIO MEDEIROS se firmou como vaqueiro. Aliás, o velho Balá certamente reconhecia no caráter do homem ANTÔNIO MEDEIROS algo de especial, quando lhe permitia criar entre o seu rebanho. Isso proporcionou ao jovem vaqueiro a organização de suas finanças a fim de adquirir as suas próprias terras. Coisa não demorada para ser.
Texto de Joselito Jesus de AraújoFONTE: Blog acaridomeuamor.nafoto.net
Nasceu em São Tomé no dia 14/06/1918 e faleceu em Natal no dia 14/05/2006, sendo filho de Silvino da Costa Medeiros e Auta Aurora de Araújo. Irmão de Félix, Perpétua, Raimundo, Sara, José, Cândida, Hermes, Rute e Lourdes. Era neto pela parte do pai de Félix Antônio de Medeiros e Teresa Duquesa Faria de Medeiros; e pelo lado da mãe de Antônio Honorato de Araújo e Cândida das Mercês de Araújo. Para atender ao seu pedido, domingo pela manhã tive a grata satisfação de me sentar à mesa, sob o telhado do alpendre da casa de Seu Hermes Medeiros Costa (*Saco do Olho d’Água/Acari, *28/08/1928), irmão de ANTÔNIO MEDEIROS, mais as presenças de Toinho, esse o caçula dos homens de Seu ANTÔNIO MEDEIROS, e de Dona Dudu (Josefa Aura de Medeiros *Vaca Brava/Acari, 01/09/1927), esposa de Seu Hermes. A conversa rolou gostosa e diversas lembranças foram tangidas para o presente, sob os aboios da saudade, ajudando-nos a compreender melhor o macho ANTÔNIO MEDEIROS. Foram inúmeras histórias contadas entre risos e água nos olhos do irmão caçula, se dizendo gêmeo de ANTÔNIO MEDEIROS, apesar da diferença de dez anos separando-os na idade. Ouvi que ele cursou até a 2ª série do primeiro grau menor, quando veio estudar na rua - no Grupo Escolar Tomaz de Araújo, trazido com outros primos pela avó Cândida. Mas, largou a escola para voltar a trabalhar na zona rural auxiliando os pais no labor diário, morando “nas terras cedidas por seu ‘tio’ Hermógenes Pereira de Araújo” (*Acari, 19/04/1884 +Acari, 1º/11/1954), no Sítio Saco do Olho d’Água, onde permaneceu de 1925 a 1935 (Seu Hermógenes doara em regime de empréstimo a terra para Seu Silvino pai de Seu ANTÔNIO MEDEIROS trabalhar, sem cobrar nada por tal). E aí Seu Hermes começou a olhar com mais frequência para cima, recordando fatos e pessoas, narrando coisas de 1935 quando ANTÔNIO MEDEIROS foi morar com o pai e toda a família no Sítio Cardeiro, propriedade do Sr. Silvino Balá (Silvino Adonias Bezerra *Fazenda Pendanga/Acari, 04/07/1891 +Acari, 21/04/1959). Dos irmãos apenas Félix, o mais velho, não seguiu essa viagem. Se encontrava no Sudeste do país servindo às Forças Armadas. Em 1936 ANTÔNIO MEDEIROS foi o cevador de algodão no descaroçador do Cardeiro, substituindo Sebastião Bezerra de Araújo (*Acauã/Acari, 30/071902 +Acari, 10/01/1989), sendo esse irmão de João Bezerra Neto – João Cotó (*Acauã/Acari, 14/10/1907 +Acari, 23/09/1993). Em 1937 a família foi para a Fazenda Pinturas, continuando a trabalhar com Seu Silvino Balá, onde ANTÔNIO MEDEIROS se firmou como vaqueiro. Aliás, o velho Balá certamente reconhecia no caráter do homem ANTÔNIO MEDEIROS algo de especial, quando lhe permitia criar entre o seu rebanho. Isso proporcionou ao jovem vaqueiro a organização de suas finanças a fim de adquirir as suas próprias terras. Coisa não demorada para ser.
Texto de Joselito Jesus de Araújo
FONTE: Blog acaridomeuamor.nafoto.net
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